CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, 40% DE EAD NO ENSINO PRESENCIAL NÃO!


Em 2021, 62,8% das matrículas foram em cursos EAD, sendo que, dez anos atrás, em 2011, representavam 18,4% do total.


Em 2019 o pior ministro da Educação da história, Abraham Weintraub, liberou 40% de EAD para todas os cursos - exceto medicina -, independentemente da qualidade do ensino.


A portaria 2.117 flexibilizou a oferta de carga horária em EAD nos cursos presenciais, sem a necessidade de um Conceito Institucional (CI) com nota igual ou superior a 4 para poder desempenhar a nova modalidade em conformidade com o MEC. Além disso, não é mais necessária a existência de um curso de graduação EAD com Conceito de Curso (CC) nota 4 e mesma denominação e grau de um curso presencial já ofertado pela IES.


Os estudantes querem uma nova resolução do ensino superior híbrido! Para a UNE o ensino híbrido não pode ser uma mistura do EAD com o presencial, o que desqualifica ambas as modalidades. Reconhecemos o papel fundamental que o EAD oferece no processo de interiorização e alcance de formação para regiões que não possuem grande acesso à polos presenciais de cursos específicos. Por outro lado o crescimento desordenado do EaD, ou pior, a inclusão de cursos online obrigatórios em modalidades presenciais, atende somente às demandas dos tubarões do ensino privado e promove o sucateamento do setor.


Durante a pandemia, denunciamos inúmeros casos de lotação de aulas online, estudantes tendo aulas ministradas por "robôs", demissão em massa de professores e aumento das mensalidades.

O Conselho Nacional de Educação enviou uma nova resolução para o uso de tecnologias da informação e comunicação no ensino superior para o presidente Lula. O texto determina novas diretrizes e regulação para o EAD. Queremos que seja assegurada a qualidade dos cursos!



Além disso, é urgente avançar na implementação de mais políticas de permanência estudantil. As IES privadas são responsáveis por abarcar mais de 75% dos corpo estudantil do país, e é fato que, em sua maioria, são estudantes trabalhadores com inúmeras limitações para se manterem estudando e concluírem sua graduação.


JUNTE-SE A NÓS NESSA LUTA!


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